ENTREVISTA

Quando devo chamar o SAMU ou o Corpo de Bombeiros?

O apresentador da Super Manhã, Geraldo Freire, entrevistou o coordenador geral Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e falou sobre diversos assuntos

Da Rádio Jornal
Da Rádio Jornal
Publicado em 19/07/2016 às 12:21
Foto:JC Imagens

O coordenador geral do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Leonardo Gomes, foi entrevistado nesta terça-feira (19) no Super Manhã da Rádio Jornal com o apresentador Geraldo Freire. Um dos questionamentos da entrevista é chamar a atenção da população para que colabore com a passagem rápida do carro e o veículo possa chegar o quanto antes ao local desejado. É importante as pessoas quando verem um acidente, não parar para olhar o que aconteceu, isso pode causar engarrafamento e dificultar a passagem do carro. O motorista quando ouvir o sinal do SAMU é bom liberar a mão da esquerda para ajudar no deslocamento.

Perguntas:
1. Quando devemos acionar os bombeiros ou o SAMU?
O SAMU atende todo e qualquer tipo de caso, acidentes, atendimentos clínicos, dos casos mais simples aos mais graves. Já os bombeiros são apenas acidentes, retirada das ferragens, queda, atropelamentos. Eles atuam em parceria com o SAMU, mas não possuem profissionais de saúde, não tem medicações e não realizam exames. O trabalho é complementar.

2. Quando alguém pode ajudar quando passar por um acidente?
Se for atendimento clínico, leve, qualquer pessoa pode colocar no carro e levar. Mas se não for, deixe para o SAMU, para não aumentar a lesão.

3. Um desmaio, é para chamar o SAMU?
Sempre, em qualquer lugar. Suspeitou de algum problema de saúde, ligue para o 190 e vai cair em uma centra de atendimento, lá vão passar todas as informações. Um médico vai atender e pelo telefone pode ser resolvido.

4. Em que parte a população não colabora e até atrapalha o trabalho do SAMU?
O grande problema hoje são os trotes, o SAMU chegou a ter no começo 90% dos chamados que realmente não aconteceram. A cada 10 ligações, nove eram falsas. Isso vem caindo ao longo do ano, chegamos a 45 e a marca histórica hoje de 30. Isso atrapalha muito, as crianças são as que mais passam trotes.

Confira a entrevista completa no áudio abaixo: