O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, anunciou, nessa quarta-feira (20), que o governo interino de Michel Temer vai mandar ao Congresso Nacional proposta de reforma do trabalho, regulamentação da terceirização da mão de obra e a criação do programa de proteção ao emprego permanente.
Segundo o ministro, o governo é favorável à flexibilização da CLT, consolidação das leis do trabalho para dar mais segurança aos trabalhadores e aos acordos trabalhistas que muitas vezes são interpretados pela Justiça do Trabalho de um jeito, pelos trabalhadores de outro e o setor patronal que tem outro entendimento.
Ronaldo Nogueira disse que o governo quer combater a informalidade, vai alterar a jornada de trabalho, mas sem fazer mudanças em benefícios como as férias e o 13º salário.
Romoaldo de Souza tem os detalhes:
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, reconheceu que a reforma trabalhista, mesmo que já tenha sido tentada em outros governos agora deve ser prioritária para dar mais segurança jurídica nos contratos e contribuir com a geração de empregos.
Na análise que fez ontem aos jornalistas, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, disse que a proposta da reforma trabalhista vai incorporar sugestões que já foram apresentadas por deputados e senadores, sindicatos dos trabalhadores e os representantes dos patrões.