VÉSPERAS DAS OLIMPÍADAS

Suspeitos de terrorismo presos no Brasil se articulavam pelas redes sociais

Segundo o ministro da Justiça, Alexandre Moraes, mesmo sem articulação definitiva para cometer atentados, Polícia Federal optou pela prisão

Rádio Jornal
Rádio Jornal
Publicado em 22/07/2016 às 9:37
Foto: Agência Brasil


O primeiro estágio foi trocar impressões na internet. Depois, o grupo, ainda que isoladamente, fez juramento, fez o batismo e passou a seguir os passos do Estado Islâmico, o grupo terrorista que atua no Oriente Médio com diferentes ações em várias partes do mundo.

Com o passar dos dias, eles começaram a falar em treinamento, comemoravam ações do terror e chegaram a planejar a compra de um fuzil AK47.
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, relatou que os alvos da Operação Hastag foram pessoas que estavam se articulando por meio de redes sociais. “Não é uma célula organizada do ponto de vista pessoal”, disse.

Confira os detalhes na reportagem de Romoaldo de Souza:

Segundo o ministro da Justiça, mesmo que a célula terrorista não tenha dado os passos mais definitivos para cometer atentados, a Polícia Federal decidiu agir para tranquilizar os brasileiros, os turistas e os atletas que estarão chegando ao Rio de Janeiro para as Olimpíadas que começam em menos de 15 dias.

As prisões dessa quinta-feira ocorreram em dez estados: Amazonas, Ceará, Paraíba, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.