DIREITO DE RESPOSTA

Edilson Silva rebate citação do secretário Pedro Eurico em entrevista

O deputado interpretou a opinião do secretário-executivo de Justiça e Direitos Humanos como pecaminosa e sem razão.

Rádio Jornal
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Publicado em 28/07/2016 às 22:51
Imagem / Ilustração

Em entrevista à Rádio Jornal nesta quinta-feira (28), o secretário-executivo de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico, afirmou que impediu a ida de deputados à Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, na pós-rebelião que deixou seis mortos e 11 feridos, porque não queria expor a vida dos parlamentares aos riscos que ainda pairavam no presídio. Pedro Eurico ainda comentou que não era momento para politicagem vindo da parte do deputado Edilson Silva.

Em resposta a fala do secretário o deputado Estadual do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), Edilson Silva afirmou na Rádio Jornal que Pedro Eurico não impediu apenas a entrada de um deputado na penitenciária, mas impediu também o acesso do Comitê Estadual do Combate a Tortura e diversos órgãos de atuação como a Defensória Pública. “Ele não impediu apenas um deputado, e essa conversa dele de que tomou essa atitude para proteger a vida do deputado é uma falácia. A minha impressão é que ele está tentando esconder da sociedade pernambucana a real situação do presídio ”, ressaltou.
Confira na integra:

Um detento da penitenciaria de Caruaru denunciou por telefone, o que, segundo ele, estaria acontecendo no Presidio. De acordo com o reeducando falta alimentação, roupas, colchões e até mesmo água. O preso que não se identificou ainda afirmou que mesmo com as revistas existem diversas armas no local.

Diante da informação Pedro Eurico comentou que 500 colchões além de mantas, travesseiros e lençóis foram levados ao local, e que dois caminhões de alimentos estão suprindo a penitenciária.

Na última segunda-feira (23) um outro motim no presidio terminou com mais 19 feridos. A Penitenciária Juiz Plácido de Souza fui inaugurada em 1988. De acordo com informações do presidente do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária, João Carvalho, a capacidade é de 380 vagas, que estariam abrigando a superlotação de 1.922 presos.