Está na 4º Vara da Justiça Federal no Recife e no Ministério Público Federal, o relatório da Polícia Federal sobre a Operação Turbulência que investiga a compra do jatinho que caiu e matou o ex-governador Eduardo Campos na época candidato a presidência da República pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB). A tragédia vitimou ainda outras seis pessoas em agosto de 2014 em Santos, no estado de São Paulo.
A investigação apurou um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou R$ 600 milhões de reais desde 2010. O dinheiro pode ter sido desviado das obras da Refinaria Abreu e Lima e da Transposição do rio São Francisco. 20 pessoas foram indiciadas, são elas: João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho, Eduardo Freire Bezerra Leite, o “Eduardo Ventola”, Apolo Santana Vieira e Artur Roberto Lapa Rosal, o “Vaqueiro Tuta Rosal”, presos no Centro de Triagem, Cotel em Abreu e Lima. Também faz parte da lista o empresário Paulo César Morato, encontrado morto num motel em Olinda, um dia depois de ter a prisão preventiva decretada pela justiça.
A Polícia Civil concluiu que ele morreu em decorrência de envenenamento por chumbinho. Os outros nomes são: Paulo Gustavo Cruz Sampaio, Severina Divanci de Moura, Pedro Neves Vasconcelos, Vlamir Nogueira de Souza, Silvânia Cristina Dantas; Bruno Alexandre Donato Moutinho, Carlos Roberto de Macedo, João Victor de Albuquerque Santos Sobral, Gilberto Pereira da Silva; Sérgio André Mota Mariz, Diana Margarida Ferry Vieira, Cledeilson Nogueira de Souza, Neuza Maria de Souza, Kleiton Albert da Silva e Carolina Gomes da Silva.