Terminou nessa quarta-feira (3) a leitura do relatório paralelo o voto em separado apresentado por parlamentares de oposição para provar que a presidente afastada Dilma Rousseff não cometeu crime fiscal e nem as pedaladas.
A senadora Katia Abreu, do PMDB, justificou as manobras da presidente. Segundo ela, para que não faltasse recursos para programas sociais como o Bolsa Família.
A ex-ministra da Agricultura falou mais do que o tempo previsto e bateu boca com o senador José Medeiros, do PSD, que reclamou da “truculência” da senadora. Em troca, ouviu de Katia Abreu que ele é grande, é homem, mas não é dois.
Confira os detalhes na reportagem de Romoaldo de Souza:
O líder do PSDB, Cássio Cunha Lima, reclamou do que ele chama de “estica e encolhe”, pedindo pressa no julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.
Mas o advogado de defesa, José Eduardo Cardoso, desconfia que a pressa em julgar a presidente afastada tem a ver com a delação premiada do doleiro Lúcio Funaro, operador de figuras coroadas no PMDB, como o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Por este motivo, José Eduardo Cardoso quer, no mínimo, 48 horas durante o julgamento para apresentar a defesa.
Nesta quinta-feira (4), será votado o relatório do senador Antônio Anastasia que responsabiliza a presidente Dilma Rousseff pelas irregularidades contábeis.