Um estudo realizado por dois pesquisadores da Associação de Assistência à Criança Deficiente do Recife (AACD) revela que bebês que tiveram zika, transmitida pela mãe durante a gravidez, adquiriram deformidade nas articulações. Sete crianças com alterações cerebrais foram analisadas. Elas apresentaram artrogripose, uma má formação congênita que afeta as articulações e que estão associadas ao zika vírus.
De acordo com a coordenadora da pesquisa, a neuropediatra Vanessa van der Linden, a artrogripose pode estar ligada a outras doenças.
Confira os detalhes na reportagem de Suelen Fernandes:
De acordo com a médica, a condição não tem vínculo com a microcefalia. Além disso, todos os pacientes apresentaram resultado negativo para outras cinco causas infecciosas como toxoplasmose, citomegalovírus, rubéola, sífilis e HIV. Foram realizadas análises de imagens cerebrais dos bebês, que também passaram por ultrassom para diagnosticar a alteração.
O estudo também contou com a coordenação do ortopedista Epitácio Leite Rolim Filho e de outros profissionais de instituições médicas pernambucanas.