A presidente afastada Dilma Rousseff informou pelas redes sociais e também pela assessoria de imprensa, nesta quarta-feira (17), que decidiu comparecer ao Senado Federal, ela vai ao julgamento do impeachment, mas somente depois de se reunir com a defesa é que ela vai decidir a data exata e o tempo que vai passar com os senadores.
O advogado de defesa, José Eduardo Cardoso, informou por telefone que Dilma vai responder a eventuais questionamentos que forem formulados pelo ministro Ricardo Lewandowiski, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e responsável por presidir o julgamento, e também por todos os 81 senadores.
Ainda segundo Cardoso, a presidente afastada está disposta a dialogar com os advogados de acusação, Miguel Reale Junior e Janaína Paschoal, que são autores do processo que pede a cassação do mandato de Dilma Rousseff.
Na carta que leu no Palácio da Alvorada, nessa terça-feira (16), Dilma Rousseff advertiu que se não for comprovado o crime de responsabilidade fiscal o Senado Federal vai estar dando um golpe de estado contra uma presidente eleita pela maioria dos brasileiros.
Confira os detalhes na reportagem de Romoaldo de Souza:
Renan Calheiros, que durante o julgamento vai ser um entre todos os 81 senadores, disse que esse é um processo que já está se arrastando muito e que a sociedade quer pressa nesse julgamento e não vê por que o Senado não trabalhar no fim de semana. O julgamento começa na manhã de quinta-feira (25).