OPINIÃO

Especialista diz que a culpa de existirem pragas é a ação do homem

No debate sobre pragas e os cuidados com a saúde, Geraldo Freire recebeu o biólogo Robson Garrido, o médico Américo Ernesto e o dedetizador Disraeli Patrício

Rádio Jornal
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Publicado em 24/08/2016 às 13:47
Foto: Reprodução/ Internet

O debate da Super Manhã desta quarta-feira (24) recebeu o biólogo Robson Garrido, o médico Américo Ernesto e o dedetizador Disraeli Patrício. Em pauta, bichos, pragas e cuidados com a saúde.

Robson Garrido explicou que no Brasil, todas as pragas vieram de fora. “São animais que chamamos de exóticos, não nasceram no Brasil, não são endêmicos. E esses animais se adaptaram muito bem a zona urbana. Podemos citar as baratas, escorpião”, comentou.

De acordo com o médico Américo Ernesto, o escorpião se adaptou bem ao ambiente urbano porque a população ofereceu todas as condições para que ele se instalasse. Segundo o médico, o escorpião que é mais presente aqui na região do Nordeste apresenta um veneno de agressividade de grau intermediário.

O biólogo destaca que são cinco mil espécies de escorpião e todos são peçonhentos. Ele disse que animais peçonhentos e venenosos são diferentes. “Todo animal peçonhento é venenoso, mas nem todo animal venenoso é peçonhento”, disse.

A culpa das pragas, ou zoonoses, segundo Disraeli Patrício, é do homem. “A questão das zoonoses eu sempre digo que a culpa é do homem, porque a questão da adaptação dos animais. Quando existe a mata, existe equilíbrio ecológico aí o homem desmata e constrói. Aí ele elimina os predadores naturais e afasta as pragas, que não são pragas são animais”, explicou. “Depois que eles constroem os animais volta a habitar isso aí e não há predador natural”, completou.

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