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O líder do Democratas, Ronaldo Caiado (DEM-GO), rechaçou a iniciativa de Senadores aliados da presidente afastada a dar a Dilma Rousseff uma pena branda com relação à perda de direitos políticos, caso o processo de impeachment seja aprovado nesta terça-feira (30). Oposicionistas também têm levantado a possibilidade de, se vier a ser consumada a perda de mandato por Dilma, que ela não perca os direitos políticos nem fique inelegível. Ouça a reportagem de Romoaldo de Souza:
O Senador Armando Monteiro (PTB-PE) negou qualquer acordo e afirmou que os argumentos da presidente afastada é que vão salvar o mandato de Dilma Rousseff. “Eu tenho certeza de que ela fará isso com aquilo que corresponde às suas próprias marcas pessoais, de maneira altiva, com firmeza e convicta das suas próprias razões”, disse.
Vencida a fase reservada para ouvir as 7 testemunhas, 5 de defesa e 2 de acusação, o penúltimo passo será o depoimento de Dilma Rousseff a partir das 9h desta segunda-feira (29). A votação final será feita no dia seguinte.
PRÓXIMOS PASSOS
Para que Dilma seja cassada, o relatório precisa ter pelo menos 54 votos dos 81 senadores. Neste caso, o presidente interino Michel Temer toma posse e assume o restante do mandato até 31 de dezembro de 2018. Caso a presidente afastada atinja 27 votos, o processo será arquivado e Dilma Rousseff reassume o mandato.