Após a destituição de Dilma Rousseff da presidência, dentro do Congresso Nacional a expectativa é para uma ação que o líder do Democratas, Ronaldo Caiado, já anunciou que vai apresentar ainda nesta quarta-feira (31) ao Supremo Tribunal Federal. Caiado vai ao STF contra a decisão do próprio Ricardo Lewandoswski, presidente do órgão, que separou a votação do impeachment, que deveria ser única, segundo o pessoal da acusação. No entendimento dos apoiadores da destituição de Dilma Rousseff, cassou, perdeu o direito político.
A votação foi dividida em dois momentos. Na primeira, 61 senadores votaram a favor do afastamento definitivo dela, contra 20 que não apoiaram o impeachment. Na segunda votação, 42 aprovaram o projeto para que Dilma não perdesse os direitos políticos ante os 36 que votaram a favor da perda de direitos da ex-presidente. Dilma Rousseff é uma presidente afastada, mas com direitos políticos.
“Esse julgamento mostra que um grupo de canalhas trabalhou, operou para que o país continuasse entregue a um grupo político que queria se apropriar do Brasil”, exaltou-se Ronaldo Caiado (DEM).
O senador Lindebergh Farias (PT) pediu voto para que Dilma fosse inocentada. "Esse Senado Federal pedirá desculpas formais à presidenta Dilma e aos senadores que optarem por cometer esse crime vão para a lata do lixo da história", rebateu o senador.
Os detalhes na reportagem de Romoaldo de Souza:
Dilma será notificada e tem até 30 dias para sair do Palácio do Planalto.