JULGAMENTO

Dois acusados de assassinar o médico Artur Eugênio são condenados

Claudio Amaro Junior foi condenado a 34 anos e 4 meses de reclusão e Lyferson Barbosa a 26 anos e 4 meses. Artur Eugênio foi assassinado em maio de 2014

Rádio Jornal
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Publicado em 26/09/2016 às 7:05
Foto: Reprodução/Internet

Terminou na madrugada desta segunda-feira (26), o julgamento de dois dos cinco acusados de assassinar o cirurgião torácico Artur Eugênio. O bacharel em Direito Claudio Amaro Gomes Junior, 33 anos, foi condenado a 34 anos e 4 meses de prisão por homicídio duplamente qualificado, furto qualificado, comunicação falsa de crime e dano. O motorista Lyferson Barbosa da Silva, 27 anos, foi condenado a 26 anos e 4 meses de prisão por
Homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e dano qualificado.

A mãe de Artur Eugênio, Maria Evane, comentou o resultado e acredita que foi feita a justiça:

O corpo de Artur Eugênio foi encontrado às margens da BR-101 Sul, em Comporta, Jaboatão dos Guararapes em maio de 2014. A Polícia, inicialmente, investigou a possibilidade de o crime ser um latrocínio – roubo seguido de morte. Ao final do inquérito, cinco homens foram indiciados, entre eles Claudio Amaro Gomes, 59 anos, colega de profissão e ex-sócio da vítima. O cirurgião torácico é apontado como o mandante do homicídio motivado por desavenças profissionais. De acordo com os autos, o filho do médico, Claudio Amaro Gomes Junior negociou com o comerciante Jailson Duarte César, 31 anos, a contratação de matadores de aluguel: Lyferson Barbosa da Silva e o ex-presidiário Flávio Braz de Souza, o “Cara de Lata”, morto em confronto com a Polícia Militar em fevereiro de 2015. Pelo crime, os dois iriam receber cerca de R$ 40 mil.

A promotora Dalva Cabral faz um balanço do julgamento, que mesmo demorado, teve um desfecho esperado pela família:

Já um dos advogados de defesa, Anderson Flexa, acredita que a sentença não representa a verdade dos fatos:

O julgamento teve início na manhã desta quarta-feira (21), na 1° Vara Criminal do Fórum de Jaboatão dos Guararapes e foi presidido pela Juíza Inês Maria de Albuquerque. O júri de Claudio Amaro Gomes e Jailson Duarte César deve ser marcado em breve, apesar da defesa contestar a negativa de recurso tomada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco.