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Procurador-Geral da República pede fatiamento da Lava Jato ao STF

Em sua justificativa, Rodrigo Janot afirma que muitos partidos estão envolvidos na Operação Lava Jato e precisam ser investigados separadamente

Rádio Jornal
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Publicado em 29/09/2016 às 8:29
Foto: Reprodução

O Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal para dividir em quatro inquéritos a investigação da Operação Lava Jato no STF, que apura a existência de uma organização criminosa, que envolve políticos e empresários e provocou desvio de recursos na Petrobras. O inquérito central, ou processo mãe, tem ao menos40 pessoas investigadas, a maioria do Partido Progressista.

Saiba mais no flash de Romualdo de Souza:

Em maio, Janot incluiu outros 30 nomes ligados ao PMDB e ao PT, entre eles o ex presidente Luiz Inácio lula da Silva. O objetivo de Rodrigo Janot é investigar a atuação de cada partido separadamente. Em um deles, o PT, em outro o Partido Progressista, no terceiro o PMDB da Câmara, incluindo Eduardo Cunha, e no quarto o PMDB do Senado e o senador Renan Calheiros.

Na justificativa que apresentou ao Supremo Tribunal Federal para o fatiamento do processo, o Procurador Geral da República disse que como cada partido ocupava uma diretoria importante na Petrobras, seria mais fácil identificar as responsabilidades partidárias de cada um.

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A senadora Glesi Hoffmann (PT-PR) subiu à Tribuna do Senado nesta quarta-feira (28) para criticar o STF por terem tornado réus, quase que por unanimidade, ela e o marido, o ex-ministro Paulo Bernardo.

O Banco Central do Paraná informou nesta quarta-feira (28) a Justiça Federal que foram encontrados 814 mil reais na conta pessoal, e mais de 30 milhões de reais na conta da empresa Projeto Consultoria Empresarial, de propriedade do ex-ministro da Fazenda e ex-chefe da Casa Civil Antônio Palocci. O juiz Sérgio Moro quer bloquear 128 milhões de reais, que é quanto Palocci teria recebido de propina no esquema de corrupção investigado na Operação Lava Jato.