GREVE

Bancários de Pernambuco, exceto a Caixa, decidem pelo fim da greve

Após um mês de greve, categoria resolveu aceitar nova proposta da Fenaban, apresentada na última quarta-feira (5)

Da Rádio Jornal
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Publicado em 06/10/2016 às 21:30
Foto: Arquivo/JC Imagem

Depois de um longo debate, na noite desta quinta-feira (6), em assembleia que aconteceu na sede do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, o fim da greve foi aprovado por maioria ampla de votos, com exceção dos funcionários da Caixa Econômica. Com esta decisão, as agências bancárias voltam a funcionar normalmente nesta sexta-feira (7).

Após completar um mês de greve, a categoria decidiu aceitar a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ao Comando Nacional de Greve na décima rodada de negociação, que aconteceu na última quarta-feira (5). A assembleia reuniu cerca de 500 pessoas na sede do sindicato, que fica no bairro de Santo Amaro, área central do Recife.

Após 30 dias de paralisação e 10 rodadas de negociação, os bancários dos bancos privados, do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e Banco do Brasil (BB) votaram quase em sua totalidade pelo fim da greve. Já entre os funcionários da Caixa Econômica Federal (CEF) votaram pela permanência da greve com placar apertado de 100 votos a 94 contra.

Nas negociações específicas com o Banco do Brasil (BB), Caixa Econômica Federal (CEF) e Banco do Nordeste do Brasil (BNB), foi proposta a ampliação da participação de mulheres em funções gerenciais, a reestruturação de dívidas dos funcionários e a criação de Comissão Paritária para discussão do aprimoramento do RH 184, que afeta as condições de trabalho e os direitos dos trabalhadores.

A proposta da Fenaban para o ano corrente consiste em reajuste de 8%; abono de R$ 3.500,00; 15% no vale-alimentação; 10% no vale-refeição; 10% no auxílio creche-babá; licença paternidade de 20 dias; abono integral dos dias parados e garantia de emprego através da realocação e requalificação de funcionários. Para 2017, garantia de reajuste conforme Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC) e mais 1% de aumento real nos salários e em todas as verbas.