Assim como afastou o prefeito de Ribeirão, na Zona da Mata Sul, o Ministério Público vai solicitar afastamento de outros prefeitos pelo estado. A medida faz parte da Operação Terra Arrasada, que tem como objetivo impedir o desmonte da máquina pública pós eleições. A ofensiva tem o apoio de órgãos de controle como o Tribunal de Contas do Estado, Tribunal de Contas da União e a Controladoria Geral da União.
Ribeirão tem cerca de 45 mil habitantes e, assim como outros municípios, enfrenta problemas estruturais. A partir do pedido do Ministério Público, o juiz da cidade, Antônio Carlos dos Santos, afastou o prefeito Romeu Jacobina, acusado de desviar 1 milhão de reais de verbas federais destinadas a construção de escolas e creches. Pesam contra ele também o atraso no pagamento dos servidores ativos e aposentados, além da falta de repasse a previdência municipal. Junto com o prefeito, também estão afastados os secretários de finanças, Hercílio Ferraz, e de gestão, Paula Silva. As contas da prefeitura de Ribeirão estavam bloqueadas pela Justiça desde agosto, devido a irregularidades.
O Ministério Público defende o ressarcimento integral do dano ao patrimônio público, acrescido de juros e correção monetária. A assessoria jurídica de Romeu Jacobina afirma que vai recorrer da decisão. No lugar de Romeu, assume a prefeitura a vice, Josefa Lindalva (PT). O promotor Marcelo Greenhalgh afirma que os salários têm que ser atualizados e os serviços mantidos:
TRE JULGA IRREGULAR CANDIDATURA DE VEREADOR ELEITO EM GARANHUNS
Por unanimidade, o Tribunal Regional Eleitoral julgou irregular a candidatura do vereador Johnny Albino (PPS). Segundo a decisão, Albino se afastou da diretoria da Funase depois do tempo limite. Assim, os 1.177 votos de Johnny não serão computados. Com a saída dele, quem ocupa a vaga é o vereador, agora reeleito, Audálio Filho (PSDC), e todos os ocupantes da câmara de vereadores serão da situação, ou seja, apoiam o prefeito Izaías Régis (PTB). Johnny Albino informou que irá recorrer da decisão.
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