Acusados de matar o promotor de Itaíba vão a júri popular no Recife

Thiago Faria Soares foi assassinado em outubro de 2013. O promotor de Itaíba foi vítima de emboscada
Rádio Jornal
Publicado em 24/10/2016 às 8:26


Foto: Reprodução/ Internet


Esta segunda-feira (24) pode marcar para sempre a história da família de Thiago Faria Soares, morto em 2013 aos 36 anos. O promotor do Ministério Público no Município de Itaíba, no Agreste do Estado, foi vítima de uma emboscada durante o trajeto entre Água Belas e Itaíba.

O julgamento deve durar pelo menos três dias devido ao volume de informações que serão analisadas pelos jurados. A sessão acontece no Fórum da Justiça Federal, que fica a Avenida Recife, Zona Oeste da cidade.

O sorteio dos 25 jurados e 25 suplentes do julgamento ocorreu no dia doze de setembro. Na fase de instrução, foram 34 testemunhas, 16 da acusação, 18 da defesa e os dois sobreviventes.

Os réus chegaram acompanhado de parentes e escoldados pela Polícia. O professor universitário Carlos Ubiratam, cunhado e inventário da fazenda de Zé Maria que motivou a disputa com a então noiva de Thiago Faria, Mysheva Martins, afirmou que os acusados são inocentes e estão sendo encriminados injustamente. "Quem devia estar no banco dos réus, não está. Os que estão sendo julgados aqui não tem nada a ver com isso. Eu espero que a verdade venha à tona", diz.

ADIAMENTO

O réu José Maria Domingos Cavalcante conseguiu adiar o julgamento do seu processo já que seu advogado não compareceu à sessão. A nova data é 12 de dezembro. A defesa dele havia pedido o adiamento de todo o processo, mas teve recurso negado. Saiba mais na reportagem de Rafael Carneiro:

O CRIME

Thiago Faria morreu no dia 14 de outubro de 2013, na PE-300, quando seguia de Águas Belas para o município de Itaíba, no Agreste do Estado. Segundo a Polícia Civil, o crime foi motivado foi por conta de disputa de terras. Thiago Faria foi atingido por quatro disparos de uma arma calibre doze após ser perseguido por outro carro.

A primeira audiência de instrução do caso aconteceu em 27 de março de 2015, quando quatro dos cinco réus foram interrogados. Na ocasião, o fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa, conhecido como “Zé Maria de Mané Pedo”, que é apontado como o mandante do crime. Ele chegou a acusar a então noiva do promotor, Mysheva Martins, de envolvimento na morte. Ela e o tio Adautivo Elias Martins são testemunhas do crime e também sobreviventes do atentado.

Este conteúdo é exclusivo para assinantes JC

O seu conteúdo grátis acabou

Já é assinante?

Dúvidas? Fale Conosco

Ver condições

Veja também
últimas
Mais Lidas
Webstory