A manhã desta quarta-feira (2) foi de movimento considerado fraco pelos comerciantes de velas e flores no entorno do Cemitério de Santo Amaro, no bairro de mesmo nome, na área central do Recife. Neste Dia de Finados, o consumidor anda pechinchando na hora de comprar os ítens mais tradicionais usados na hora de homenagear os entes queridos. Ouça na reportagem de Clarissa Siqueira:
Para os comerciantes, a culpa é da crise financeira. Proprietária de um box de flores que fica em frente ao Cemitério, Maria Moura trabalha há 50 anos no local. Ela compara com o ano passado e diz que o movimento já foi melhor. "Esse ano está horrível, ano passado estava melhor. Fraco mesmo por causa da crise, tá todo mundo liso", diz. Mesmo assim, ela não perde a esperaça de vender as flores. "Eu compro em torno de de R$ 2 mil a R$ 3 mil em flores todos os anos. Espero vender tudo, se Deus quiser", completa.
TRADIÇÃO
A administradora de empresas Lêda Santos vai ao Cemitério de Santo Amaro todos os anos homenagear amigos e parentes. Este ano, ela assume que vai gastar menos com a celebração. "É de costume fazer uma oração, comprar vea, comprar flores. É como se fosse uma homenagem", disse. "A gente economiza numa coisa ou noutra para comprar as flores", afirma.