O trecho da praia de Boa Viagem, em frente ao posto de observação cinco do Corpo de Bombeiros, onde dois amigos se afogaram na noite da última terça-feira (8) é considerado perigoso para banho por quem frequenta o local e por comerciantes.
Um dia depois que Paulo Henrique do Nascimento, de 32 anos e André Luís da Silva, de 41, morreram, poucas pessoas resolveram entrar no mar na região, conhecida por alguns como paraíso.
Quem já é acostumado sabe que ali a correnteza é forte, principalmente provocada por um espaço entre os arrecifes de coral. Trabalhando há 27 anos como ambulante ao lado do posto 5, José Francisco da Silva, quase se afogou uma vez. Desde então, nunca mais entrou no mar.
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A arquiteta Vera de Souza não sabia do acidente e nesta quarta-feira (9) pela manhã entrou no mar bem próximo onde os dois homens morreram na noite anterior. Ela diz que frequenta o mesmo trecho quase todos os dias e com cuidado não há motivos para ter medo da correnteza.
Paulo Henrique do Nascimento e André Luís da Silva eram pacientes do Centro de Atenção Psicossocial (Caps), da prefeitura do Recife e participavam de uma atividade recreativa na praia, com outras 13 pessoas, quando se afastaram do grupo para tomar banho de mar.
Os bombeiros foram acionados pelos colegas, e os corpos foram retirados minutos depois. Por meio de nota, a prefeitura do recife disse que está tomando as providências para apurar e tomar as medidas necessárias diante do acontecido, bem como prestando assistências às famílias envolvidas e demais usuários das unidades de acolhimento do Caps.
Ouça na reportagem de Clarissa Siqueira: