FERIADO

Professor de história explica significado da Proclamação da República

Para muitas pessoas é dia de aproveitar o feriado, mas a data interfere diretamente na vida dos brasileiros

Rádio Jornal
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Publicado em 14/11/2016 às 16:22
Foto: Divulgação/ Internet


15 de novembro de 1889, 127 anos se passaram após a Proclamação da República, talvez o sentido da data esteja um pouco esquecido por algumas pessoas, que querem apenas aproveitar para descansar no feriado, mas o dia interfere diretamente na vida dos brasileiros.

O professor de história Pedro Simas comenta a importância da república para maior participação do povo na democracia e faz um resumo do contexto na época, com a ruptura da monarquia até proclamação da republica no país. “A maior importância a nível político é ter inserido o Brasil numa onda de ‘democracia e maior participação’”, opinou.

De acordo com o professor Pedro Simas, apesar do fim da monarquia e objetivo de maior participação dos cidadãos, nas primeiras décadas o país foi governado por dois grupos de elite, os militares e aristocratas latifundiários.

O professor explica ainda, que o estado de Pernambuco foi palco no cenário nacional das primeiras revoluções para Proclamação da República. “Em 1817, tivemos a Revolução Pernambucana, conhecida como a Revolução dos Padres, foi o movimento que mais defendeu a independência de Pernambuco. Em 1824, a Confederação do Equador que, liderada por Frei Caneca reivindicou pela republica, e depois, a Revolução Praieira, em 1848, que também defendeu a ruptura entre Pernambuco e o Império”, afirmou.

O brasão de armas do Brasil foi desenhado pelo engenheiro Artur Zauer, por encomenda do presidente Manuel Deodoro da Fonseca. É um escudo azul-celeste, apoiado sobre uma estrela de cinco pontas, com uma espada em riste.

Ao redor, está uma coroa formada de um ramo de café e outro de fumo sobre um resplendor de ouro. o uso do brasão é obrigatório pelos poderes executivo, legislativo e judiciário e pelas forças armadas. O símbolo também está presente em todos os prédios públicos.

Ouça na reportagem de Juliana Nascimento: