Para apresentar os desdobramentos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre as faculdades irregulares foi realizada uma audiência pública na tarde desta quinta-feira (24), no plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco.
O secretário de regulação e supervisão da educação superior do Ministério da Educação e Cultura, Mauricio Romão, participa do encontro e falará com os deputados sobre as medidas que estão sendo tomadas pelo MEC após a entrega do relatório final da CPI, em junho deste ano, que investiga a emissão de diplomas falsos.
Uma das providências foi a publicação de uma portaria no Diário Oficial da União na qual diz que a Universidade de Iguaçu teve um processo administrativo instaurado, além de pedir autonomia universitária. A instituição emitia diplomas irregulares, inclusive faculdades que não tinham o reconhecimento do curso do MEC.
De acordo com o deputado Rodrigo Novaes, que comanda a CPI deste caso, a Comissão Parlamentar de Inquérito encerrou os trabalhos no primeiro semestre e alguns encaminhamentos foram dados ao Ministério da Educação para que providências administrativas fossem tomadas.
ALUNOS
Em relação aos estudantes prejudicados com o impasse, Novaes garantiu oferecer solução aos universitários. “ Não só no sentido de poder penalizar as instituições que estão atuando de forma irregular em Pernambuco, mas também acolher os alunos que foram vítimas da fraude e possam ser contemplados a dar continuidade aos estudos”, ressalta.
De acordo com o Ministério da Educação e da Cultura, cerca de 50 mil estudantes foram afetados por esse tipo de problema, em 15 estados do país.
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