Peritos do Instituto de Criminalística estiveram na Estação Largo da Paz, em afogados e na Estação Central do Recife para analisar em que condições ocorreu a morte de Edilene Maria da Silva, de 30 anos. A cabeleireira foi atingida por um disparo de arma de fogo dentro de vagão do metrô da linha sul, na noite desta quinta-feira (01), quando voltava para casa.
De acordo com informações passadas pela polícia, dois homens anunciaram assalto na estação Shopping. Um deles ameaçou os passageiros e o outro recolhia os pertences, quando um homem deu voz de prisão e efetuou dois disparos, entre eles o que atingiu a cabeça da vítima.
Confira os detalhes na reportagem de Rafael Carneiro:
O homem não identificado, que disparou dentro do metrô, rendeu os suspeitos e desembarcou ao chegar na Estação Imbiribeira. Os assaltantes conseguiram fugir quando a composição chegou no Largo da Paz, também sem serem identificados. A vítima pediu ajuda nesta parada e foi encaminhada para a policlínica Agamenon Magalhães, localizada a 100 metros, mas não resistiu.
MEDO
Na Estação Central do Recife, o medo da insegurança, está em cada depoimento de passageiros. A investigação vai ser conduzida pelo delegado Ricardo Silveira. Ele deve solicitar as imagens do circuito de segurança, para identificar os envolvidos. A família de Edilene Maria, ainda não informou dia e horário da cerimônia de enterro.
De acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), 460 homens atuam na segurança das linhas Norte e Sul todos os dias. Este número, por exemplo, não foi suficiente para evitar outros casos de violência. O último caso de morte no metrô, foi registrado em agosto deste ano na estação Ipiranga. Três homens invadiram o local e atiraram contra um vigilante que morreu no local. Ainda nesta sexta-feira (02), um corpo de um homem foi encontrado por um maquinista, na linha de teste de manutenção da CBTU em cavaleiro.