BRASÍLIA

Temer tem de convencer centrais sindicais sobre reforma da Previdência

Temer ainda terá de brigar com o Congresso Nacional sobre data para início da análise e votação da medida de reforma da Previdência

Rádio Jornal
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Publicado em 05/12/2016 às 16:01
Foto: Reprodução/ Agência Brasil

O presidente Michel Temer apresenta, na tarde desta segunda-feira (5), a estratégia para reforma na Previdência Social. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), foram convidados por Temer.

Antes de apresentar aos líderes e as centrais sindicais, Michel Temer quer que os presidentes da Câmara e do Senado saibam exatamente qual é a proposta inicial que o governo tem para apresentar ao Congresso.

Depois disso, Temer vai conversar com os líderes dos partidos aliados a seguinte ideia: do ponto de vista do senador Romero Jucá (PMDB), que é líder do governo no Congresso, melhor seria se deputados e senadores estivessem em Brasília na segunda semana de janeiro para começar a analisar essa reforma na Previdência.

Já Rodrigo Maia prefere ao invés de suspender os trabalhos no dia 15 de dezembro, tocar até o final do ano, fazendo exatamente nesse período de convocação extraordinária a análise da proposta da reforma da previdência social.

Confira os detalhes na reportagem de Romoaldo de Souza:

Esse ponto precisa ser resolvido ainda nesta segunda-feira (5), para que haja a convocação do Congresso Nacional de forma extraordinária, seja em dezembro ou em janeiro, é preciso do apoio dos presidentes da Câmara, do Senado e dos líderes dos partidos.

Michel Temer vai se reunir com os líderes dos partidos aliados e vai pedir o apoio das lideranças, sem que os partidos aliados fechem questão, a proposta de reforma não passará.

O presidente da República também conversa hoje com representantes de centrais sindicais. O problema é que a maioria que confirmou a presença no encontro é apenas de centrais sindicais “mais próximas do Palácio do Planalto”.

As centrais sindicais “de oposição”, como a CUT, não vão comparecer e nem vão apoiar a reforma da previdência e vão trabalhar para que ela não seja aprovada.

Além de ter de brigar com o Congresso Nacional sobre data para início da análise da medida e a votação em si, Temer vai ter que convencer as centrais sindicais.