POLÍCIA MILITAR

Comandante dos Bombeiros não vê justificativa para movimento grevista

"Não entendo movimento intempestivo se diálogo está aberto", diz Comandante dos Bombeiros

Rádio Jornal
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Publicado em 07/12/2016 às 9:26
Foto: Reprodução


O Coronel Manoel Cunha, comandante geral do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco, questiona movimento grevista de cabos e soldados e alega que o canal de negociação da categoria com o governo está plenamente aberto. "O canal de diálogo com o governo do Estado está bem aberto desde o começo do ano, estamos preocupados com a mensagem que foi remetida à categoria se o Estado já nos confirmou um calendário de negociacao pra todo o mes de janeiro", questiona.

Em entrevista ao quadro Passando a Limpo desta quarta-feira (07) O Coronel Cunha alega que não há justificativa para que a categoria esteja realizando protesto pedindo diálogo com o governo. "Eu não vejo o porquê desse movimento tão intempestivo nesse momento em que o diálogo está totalmente aberto com o governo".

Ouça aqui a entrevista completa:


OPERAÇÃO PADRÃO

Questionado sobre Operação Padrão sugerida pelo presidente da Associação de Cabos e Soldados, Alberisson Carlos, o comandante deixou claro que não há operação padrão na corporação. "Não existe operação padrão para Corpo de Bombeiros. Nós trabalhamos com vidas a salvar e todo o meu efetivo tem ciência da sua missão e responsabilidade".

POLÍCIA CIVIL

Questionado sobre rumores de que teria havido algum privilegio do governo do estdo para a Policia Civil, o comandante discordou. "Não estamos aqui para julgar os ganhos salariais da Polícia Civil, eles chegaram ao seu objetivo, o Corpo de Bombeiros e a PM estão elaborando uma proposta com o governo que atenda os interesses das populações, é o que vamos fazer em janeiro. Sobre isso, eu acho que tem gente botando pimenta".

INTERESSE POLÍTICO

Questionado se suspeita haver interesse político de integrantes da categoria ao mobilizar corporação para protestos, Cunha diz achar que há sim interesses. "Infelizmente a gente vê que há, porque se a gente tem uma negociação aberta já com o governo e com uma remessa de propostas para a primeira semana de fevereiro, a gente vê que tem uma grande sinalização do governo de se entender com as corporações. Eu acho que esses movimentos são de pessoas que estão com medo de perder o protagonismo".