Deve durar três dias o julgamento do quarto acusado de assassinar o promotor de justiça Thiago Faria Soares, morto a tiros em uma emboscada na PE-300, em Itaíba, no Agreste de Pernambuco. O júri popular, conduzido pela juíza da 5ª vara, Amanda Torres, começou nesta segunda-feira (11), na sede da Justiça Federal, no bairro do Jiquiá, Zona Oeste do Recife.
José Maria Domingos Cavalcanti foi desmembrado do primeiro processo de julgamento, que aconteceu em outubro deste ano, porque o advogado faltou sem nenhuma justificativa. Por não ter comparecido, o advogado de José Cavalcanti foi multado em 30 salários mínimos.
Ouça o flash de Rafael Carneiro:
A noiva do promotor, a advogada Myscheva Freire e o tio dela, Adautivo Elias Martins, que estavam no carro que Thiago dirigia quando foi alvejado por tiros, saíram ilesos. A polícia concluiu que a motivação para o crime foi a disputa pela Fazenda Nova, em Itaíba.
O fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa, apontado como mandante, foi condenado a 50 anos e quatro meses de prisão. José Marisvaldo Vitor da Silva – o homem que indicou a localização da vítima, teve como pena 40 anos e oito meses de cadeia. O quinto réu é Antônio Cavalcanti Filho. Ele permanece foragido e não há uma data para o julgamento.
Em outubro, a mãe de Thiago Faria Soares, Maria do Carmo Faria Soares, 71 anos, falou que iria exigir justiça para todos os assassinos. Ouça: