JUSTIÇA

Acontece 2º dia do julgamento do último acusado do caso Thiago Farias

José Maria já deveria ter sido julgado pelo crime junto com outros três acusados, mas devido a uma ausência injustificada de advogado dele, o julgamento foi desmembrado

Rádio Jornal
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Publicado em 13/12/2016 às 10:47
Foto: Reprodução/ Arquivo Pessoal


Atualizado às 15h54

O segundo dia do julgamento de José Maria Domingos Cavalcanti, de 56 anos, o quarto acusado do assassinato do promotor Thiago Farias Soares, de Itaíba, no Agreste do Estado, recomeçou com a ouvida de cinco testemunhas de defesa, na manhã desta terça-feira (13).

Eram pouco mais de 9h, quando Ana Carla Oliveira começou a dar explicações sobre os dias 13 e 14 de outubro, em 2013. Data em que a cozinheira esteve no sítio do réu, contratada para uma festa e revelou que no dia do assassinato do promotor encontrou com José Domingos, por volta das 12h. Depois dela, ainda foram ouvidos Sebastião Freitas Cavalcanti, Enéas de França Filho, Edíl de França e Dimas de Oliveira.

À tarde haverá depoimentos de 3 peritos criminais que participaram da investigação do caso Thiago Faria Soares. Existe a expectativa de que o réu José Maria Domingos Cavalcante, seja ouvido também. O júri popular do último acusado é presidido pelo juízo da 36ª Vara Federal na sede da Justiça Federal de Pernambuco, no bairro do Jiquiá, Zona Oeste do Recife, e está previsto para durar três dias.

Para mais detalhes confira a reportagem de Rafael Carneiro:

José Maria já deveria ter sido julgado pelo crime junto com outros três acusados, em sessão no Tribunal do Júri que aconteceu de 24 a 28 de outubro, mas, devido a uma ausência injustificada de advogado dele, o julgamento foi desmembrado. Irmão de José Maria, Antônio Cavalcante Filho também é acusado de envolvimento no crime, mas está foragido.

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A previsão é que o júri popular seja encerrado na noite desta quarta-feira (14).

O CASO

O promotor foi morto quando saia de Águas Belas, onde trabalhava, no Agreste do Estado, no dia 14 de outubro de 2013. Mysheva Freire Ferrão Martins, noiva do promotor na época, e Adautivo Martins, tio dela, também estavam no mesmo veículo, mas não foram atingidos pelos disparos.

O motivo do assassinato, de acordo com a Polícia Federal, envolveu uma disputa pelas terras da Fazenda Nova.