Integrantes das Forças Armadas estão avaliando, estudando e identificando os locais onde tem surgido boatos de supostos arrastões durante a operação padrão da PM no Grande Recife. O Tenente-Coronel Martins, porta-voz e assessor de comunicação social da operação Leão do Norte, alerta que esse tipo de informação tem o objetivo de desestabilizar a população. "É normal em ações desse tipo haver boataria, a intenção sempre é ameaçar a população. Eu quero tranquilizar a todos e dizer que a situação da segurança no estado segue em caminhos de normalidade", esclarece o coronel.
Ouça aqui a entrevista completa concedida pelo coronel ao quadro Passando a Limpo desta quinta-feira (15), com comunicador Geraldo Freire e os jornalistas Wagner Gomes, Maria Luiza Borges e Ivanildo Sampaio.
MANIFESTAÇÕES
De acordo com o Coronel Martins, nas manifestações e protestos as tropas apenas acompanham os grupos, até mesmo para garantir a segurança dos manifestantes, e só atuam com repressão quando pequenos grupos acabam utilizando de violência nas ações. Nesses casos eles atuam junto com a polícia para conter e conduzir os manifestantes mais agressivos, como ocorreu na segunda-feira,quando foram detidas 52 pessoas após protesto na Av Conde da Boa Vista.
PREPARO DO POLICIAL MILITAR X EXÉRCITO
Martins esclarece que o papel das forças armadas é essencialmente a defesa da pátria, ou seja, a guerra. "A gente não quer em momento algum substituir os Policiais Militares, mas já angariamos um conhecimento de operações de polícia, como fazemos em frandes eventos como Olimpíadas e Copa do Mundo. Ao longo dos anos as nossas Forcas Armadas têm ganho experiência para atuar nesse tipo de operação", esclarece.
BALANÇO PARCIAL DA OPERAÇÃO
Em um breve balanço parcial da Operação Leão do Norte, a tropa já realizou mais de cem patrulhamentos a pé, além de patrulhas motorizadas, patrulhas bindadas, cerca de dez escoltas de autoridades, além de reconhecimento aéreo.