GOIANA

Operação de combate à corrupção é deflagrada em Goiana nesta terça

A Polícia Civil de Pernambuco deflagrou nesta terça-feira (27) a Operação Imhotep, que investiga crimes relacionados a secretaria de obras de Goiana e Petrolina.

Rádio Jornal
Rádio Jornal
Publicado em 27/12/2016 às 10:45
Foto: Clarissa Siqueira/Rádio Jornal

Atualizado às 14h

A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) apresenta, na manhã desta quarta-feira (28), detalhes da Operação Imhotep, que investiga há seis meses crimes cometidos por funcionários comissionados na prefeitura de Goiana, na Zona da Mata Norte. Cinco mandados de prisão preventiva foram expedidos pela justiça nesta terça-feira (27), um deles contra a secretária de obras do município, Marlize Mainardes. Os outros quatro mandados de prisão foram para um engenheiro, dois arquitetos e uma professora, que seria a laranja do esquema.

Confira os detalhes da operação, na reportagem de Clarissa Siqueira:

De acordo com a polícia, o grupo montou um sistema de fraude em licitações em Goiana, cometendo os crimes contra a administração pública, lei de licitações e falsidade ideológica. "A secretária de obras tinha uma situação de fraude com várias consultorias, junto com arquitetos, engenheiros e outros laranjas", afirma o delegado da seccional de Goiana, Pablo de Carvalho.

Buscas

A investigação continua. Sete mandados de busca e apreensão também foram cumpridos em goiana e no município de Petrolina, no Sertão do estado, onde a secretária de obras chegou a acumular função como secretária de captação de recursos e projetos. O delegado Pablo de Carvalho, diz que a investigação não apontou ainda o envolvimento de outros gestores no esquema. "As equipes estão junto com um auditor do Tribunal de Contas do Estado para procurar quaisquer documentos ou mídias, que tenham relação com essa atividade criminiosa", destaca.

A polícia agora procura pela secretária de obras e por um engenheiro, que até o início da tarde não tinham sido encontrados em Petrolina, onde residem. Os demais detidos foram encaminhados para a colônia penal feminina do Recife, no Engenho do Meio, e para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife.