TRANSPORTE PÚBLICO

Reunião que decide aumento de passagens é remarcada sob protestos

Após liminar que cancela a reunião do Conselho Superior de Transporte Metropolitano, a reunião foi adiada para a tarde. Estudantes protestam contra aumento de passagens de ônibus

Rádio Jornal
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Publicado em 06/01/2017 às 10:52
Estudantes protestam contra reajuste de passagens de ônibus. Foto: Rafael Carneiro/Rádio Jornal


O Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM) se reuniu na manhã desta sexta-feira (6) para decidir o percentual de reajuste das tarifas de ônibus operadas na Região Metropolitana do Recife. No entanto, uma liminar do juiz do 4º Juizado da Fazenda Pública, Heriberto Carvalho Galvão, suspendeu a reunião. O secretário das Cidades e presidente do CSTM, Francisco Papaléo, remarcou o encontro para às 16h.

Integrantes da Frente de Lutas pelo Transporte Público estiveram no Centro de Convenções, onde a reunião aconteceria. Eles usavam faixas e cartazes, além de apitar e usar palavras de ordem contra o reajuste das passagens de ônibus. Saiba mais na reportagem de Rafael Carneiro:

O advogado que representa os estudantes no processo contra ao reajuste, Pedro Josephi, afirma que a data da reunião não cumpriu as formalidades exigidas no Regulamento do CSTM. "É uma prática do Conselho a falta de transparência no reajuste das tarifas. Infelizmente ouve uma convocatória na terça-feira para uma reunião na sexta, o que descumpre o prazo do CSTM", disse. "Ainda mais flagrante é a falta de disponibilidade sobre os documentos, as planilhas de custo, operação e receita. Hoje o ususário não sabe quanto é arrecadado nesse sistema de transporte", completa.

O representante dos estudantes no Conselho Superior de Transporte Metropolitano, Márcio Moraes, afirma que a suspensão da seção é uma manobra para tentar derrubar a liminar do juiz Heriberto Carvalho. "Vamos entrar na Justiça de novo para que os nossos direitos sejam colocados em prática". Os estudantes prometem ficar no Centro de Convenções até às 16h.

Protesto

O presidente do sindicato que representa os donos das empresas de ônibus Urbana-PE, Fernando Bandeira, condenou o protesto dos estudantes. "Vejo isso como ato de radicais querendo, no grito, suspender as coisas e maltratar as pessoas", afirma: