JABOATÃO

“Ele trabalha com meias verdades”, diz Elias Gomes sobre Ferreira

O ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes alfinetou as afirmações feitas por Anderson Ferreira sobre as contas do município

Rádio Jornal
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Publicado em 18/01/2017 às 9:46
Foto: JC Imagem


O ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB), conversou nesta quarta-feira (18) com o comunicador Geraldo Freire e os jornalistas Wagner Gomes, Giovani Sandes e Fernando Castilho, no Passando a Limpo. Elias aproveitou para rebater as críticas feitas anteriormente pelo prefeito eleito, Anderson Ferreira (PR), sobre as contas do município.

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De acordo com Elias Gomes, o prefeito Anderson Ferreira assumiu a prefeitura e não apresentou nenhum planejamento para a cidade. “Ele demonstra trabalhar com meias verdades e está vivendo o drama de quem conseguiu a vitória, mas não sabe o que fazer com ela”, alfinetou.

Nessa terça-feira (17), Anderson Ferreira conversou com a imprensa que falou da situação financeira de Jaboatão dos Guararapes. De acordo com o gestor, o valor total de restos a pagar do Executivo corresponde a mais de R$ 84 milhões.

De acordo com o prefeito eleito, esse valor é resultado de dívidas da Prefeitura desde 2012, mais os encargos sociais de 2016. Mas, segundo Elias Gomes, tudo isso “é uma cortina de fumaça que Anderson Ferreira costuma fazer”, disse.

Os números apresentados ontem pelo prefeito Anderson Ferreira também mostram que ainda falta pagar mais de R$ 32 milhões nas áreas de Saúde, Educação e Infraestrutura referentes a 2016. Sobre isso, O ex-prefeito rebateu e afirmou que deixou R$ 30 milhões em caixa para a execução de obras.

Ouça a entrevista na íntegra:

Tribunal de Contas

Nesta quarta-feira, o corregedor geral do Tribunal de Contas do Estado Dirceu Rodolfo concedeu entrevista à Rádio Jornal sobre as contas de Jaboatão. De acordo com ele, todos os dados que avaliam a transparência e a veracidade das contas já foram recolhidos e estão em fase de avaliação. "Em Jaboatão, a gente tem que serparar o que é limite de gastos do que é dívida. Todos os municípios tem restos de contas a pagar, mas os prefeitos que saem não podem, nos últimos oito meses, contrair dívidas que impeçam o próximo gestor de governar", diz.