O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no STF, morreu após um avião cair em Paraty, no litoral do Rio de Janeiro, na tarde desta quinta-feira (19). A informação foi confirmada há pouco numa postagem do filho de Teori.
Inicialmente, havia a confirmação apenas de que o nome do ministro aparecia na lista de passageiros do avião. Segundo a assessoria de imprensa da Infraero, o avião de modelo Beechcraft C90GT, prefixo PR-SOM, saiu do aeroporto Campo de Marte, em São Paulo, às 13h (horário de Brasília).
O avião transportava cinco pessoas e todas morreram. O nome de outra vítima é do dono do avião, empresário e dono de uma rede de hotéis em São Paulo, Carlos Alberto Filgueiras.
O filho do ministro publicou nas redes sociais que o pai, Teori Zavascki, estava no voo e depois a confirmação da morte.
Foto: Reprodução/ Facebook
As informações são do repórter Romoaldo de Souza. Confira:
Ministra Cármem Lúcia acompanhará investigação
A presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármem Lúcia, embarcou nesta quinta-feira (19) com destino a Belo Horizonte, onde passaria o final de semana com os familiares. Mas pegou o avião de volta para Brasília após saber da morte do ministro do STF, Teori Zavascki. Segundo a assessoria do STF, a ministra acompanhará da capital do Distrito Federal o proceder das investigações sobre o acidente aéreo.
Confira os detalhes com o repórter Romoaldo de Souza:
Biografia
Teori Albino Zavascki era ministro do Supremo Tribunal Federal desde 29 de novembro de 2012 e foi nomeado pela presidente Dilma Rousseff. O magistrado também havia sido ministro do Superior Tribunal de Justiça de 2003 a 2012, indicado por Fernando Henrique Cardoso e nomeado pelo então presidente Lula.
Zavascki era catarinense de Faxinal dos Guedes, tinha 64 anos e integrava o Superior Tribunal de Justiça (STJ) desde 2003. Aprovado em concurso de juiz federal para o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) em 1979, chegou a ser nomeado, mas não tomou posse. Advogado do Banco Central de 1976 até 1989, chegou à magistratura quando foi indicado para a vaga destinada à advocacia no TRF4.