Depois de identificar um grande número de reclamações, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) iniciou, nesta terça-feira (24), um novo modelo de gestão para contratos relacionados a serviços de manutenção das redes de abastecimento e pavimentação dos trechos que sofrem esse tipo de intervenção.
O objetivo é acelerar os consertos de vazamentos na Região Metropolitana do Recife, em Goiana, na Zona da Mata Norte do Estado, como explicou o diretor da Compesa, Fernando Lobo.
Confira os detalhes na reportagem de Marcela Maranhão:
Avaliação de desempenho
Agora, as empresas contratadas vão ter indicadores de desempenho. A partir desses indicadores, a Compesa vai avaliar se os serviços estão sendo feitos com a qualidade e a agilidade planejadas.
A empresa responsável vai ter de fotografar o local da atuação, antes, durante e depois da conclusão do serviço, que tem garantia de três meses. Essas imagens são enviadas para a central e, caso haja reclamação nesses três meses, o serviço deve ser refeito sem custos. A empresa pode, ainda, ser multada pelos serviços prestados.
Lucro
A Compesa recebe, por mês, uma média de 3.300 reparos. O investimento total no novo contrato de manutenção, que será executado por meio de consórcios com duas empresas pernambucanas, é de R$ 43 milhões pelo período de dois anos.