ANIVERSÁRIO

A embriaguez do frevo completa 110 anos

Olinda e Recife organizara uma programação extensa nesta quinta-feira (9) para comemorar os 110 anos do ritmo

Rebeca Montenegro
Rebeca Montenegro
Publicado em 09/02/2017 às 11:58
Foto: Reprodução


O frevo é presença constante na cultura penambucana desde o final do Século XIX, com o ritmo marcante e a coreografia influenciada por diversos movimentos de dança e até a capoeira. Porém, foi apenas em 9 de fevereiro de 1907 que o movimento cultural teve seu nome mencionado pela primeira vez.

Em 2007, 100 anos depois, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) concedeu ao frevo o título de Patrimônio Cultural e Imaterial do Brasil. E agora, em 2017, os amantes deste ritmo incrível comemoram os 110 anos do seu batismo.

No Alto da Sé, em Olinda, a festa começou desde cedo com oficinas, apresentações e concursos de passistas. Segundo o secretário executivo de Cultura do município, Gilberto Sobral, a festa não para por aí. "Vamos ter um bolo para comemorar o aniversário da primeira aparição da palavra 'frevo' na imprensa", declarou, além de anunciar uma apresentação da Orquestra Villa Lobos em frente à Prefeitura de Olinda a partir das 16h.

Confira outros detalhes da festa na reportagem de Marcele Lima:

Paço do Frevo também está de parabéns


Além de ser o aniversário do frevo, o dia 9 de fevereiro também marca a inauguração do Paço do Frevo, museu localizado na Praça do Arsenal, Bairro do Recife. Em 2017, o espaço comemora três anos de existência e as celebrações começaram desde cedo por lá.

Orquestras e passistas começaram as apresentações às 9h30 da manhã e a programação, totalmente gratuita, encerra às 17h com encontro de estandartes, flabelos e bonecos. Também nesta manhã, o prefeito Geraldo Júlio e o ministro da Cultura, Roberto Freire, entregaram no espaço o certificado de Centro de Referência concedido pelo Iphan.

Durante a tarde, estão programadas várias apresentações, além do lançamento de um livro-dossiê sobre o frevo. Saiba mais na reportagem de Rafael Carneiro: