A bancada de oposição da Assembleia Legislativa do Estado (Alepe) vai se reunir com representantes das associações militares do Estado na manhã desta quinta-feira (9) para discutir o reajuste salarial da categoria. O reajuste proposto pelo Governo do Estado vem recebendo críticas das associações militares.
A proposta prevê o aumento em três parcelas até dezembro de 2018 e os percentuais variam de 27% a 40% de acordo com a patente exercida. De acordo com o Governo, o impacto vai ser de R$ 300 milhões somente neste ano.
Tema polêmico
Apesar da bancada governista ser maioria na Alepe, o tema ainda gera muita discussão entre os deputados. O relator da proposta é o deputado Romário Dias (PSD), que diz pretender ouvir todas as partes envolvidas na polêmica e prometeu procurar ainda nesta quinta representantes do Governo para analisar detalhes da proposta.
Já o deputado Álvaro Porto (PSD) diz que já definiu o voto:
Na quarta-feira (8), entidades militares como a Associação de Cabos e Soldados (ACS), Clube dos Oficiais e Associação dos Militares, entre outras, se reuniram para definir uma contraproposta. O deputado Joel da Harpa (PTN) chegou a convocar a imprensa para apresentar uma minuta que iria render emendas ao projeto na Alepe, mas foi barrado pelos grupos.
Por fim, as entidades militares decidiram reapresentar a proposta colocada em dezembro, antes da deflagração da Operação Padrão. A expectativa é de que o projeto seja votado na próxima semana graças ao pedido de regime de urgência.
Porém, o deputado líder da bancada governista, Isaltino Nascimento (PSB), acredita que não há o que mudar na proposta do Governo Paulo Câmara.