INVESTIGAÇÃO

Após procedimento de lipoaspiração, mulher morre em hospital no Recife

Cirurgião plástico responsável pela lipoaspiração já responde a outro processo no Cremepe

Rádio Jornal
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Publicado em 16/02/2017 às 14:54
Foto: Cortesia

O sonho da professora Edite de Souza Nascimento, de 35 anos, era realizar lipoaspiração. Porém, no dia 8 de fevereiro, ele foi interrompido na mesa de cirurgia do Hospital Santa Terezinha, na Iputinga, na Zona Oeste do Recife. Ela morreu após o procedimento.

Antes da lipoaspiração, Edite enviou um áudio através do Whatsapp para familiares e estava bastante feliz. Segundo parentes, inicialmente, a professora queria fazer redução de mamas. Mas o cirurgião plástico conseguiu convencer Edite a fechar um pacote com outros procedimentos, incluindo a lipoaspiração, por R$ 10.500.

A família também contesta a forma como foi anunciada a morte da educadora. Ela entrou na sala de cirurgia por volta das onze da manhã. A uma da tarde, comunicaram a família que edite teve queda de pressão arterial e houve a interrupção do procedimento.

Porém, às 14h, o hospital comunicou que a professora tinha morrido. No atestado de óbito a causa da morte foi choque em decorrência de hemorragia intra-abdominal por instrumento perfuro contundente.

Confira os detalhes na reportagem de Erick França:

A irmã da professora, Alba Valéria Nascimento Melo, lembra da expectativa de Edite para a lipoaspiração e afirma que quer uma cópia do prontuário médico da irmã.

Cremepe investigará

O presidente da Regional Pernambuco da Sociedade de Cirurgia Plástica, Jairo Zacchê, acredita que ocorreu um acidente na mesa de cirurgia.

O Conselho Regional de Medicina (Cremepe) ainda não abriu uma sindicância para investigar o cirurgião plástico que realizou a lipoaspiração na vítima. Porém, o médico responde a outro processo no Cremepe.