INVESTIGAÇÃO

Funcionários da Brinks prestam depoimento após ação criminosa

Um dia após explosão da Brinks, sensação de medo e insegurança é grande na Avenida Recife e nos bairros nos arredores da empresa

Rádio Jornal
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Publicado em 22/02/2017 às 16:41
Loja de conveniência ficou destruída após ação
Foto: Juliana Oliveira/ Rádio Jornal

Funcionários da empresa transportadora de valores Brinks, localizada na Avenida Recife, na Zona Oeste da cidade, compareceram na manhã desta quarta-feira (22) ao Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri) para prestarem depoimentos e tentar ajudar a polícia nas investigações contra a ação criminosa que a empresa sofreu na madrugada da última terça-feira (21).

Os delegados, Vinicius Notari, e o novo chefe da Polícia Civil do Estado, Joselito Amaral, estão à frente das investigações. Até o momento, eles não conversaram com a imprensa.

Mas já estão com as imagens do circuito interno das câmeras de segurança que estavam instaladas numa loja de conveniência onde toda ação começou. As imagens foram cedidas pelo proprietário do estabelecimento, o empresário Pedro Cavalcante. Ele falou que no circuito não dá para identificar a ação, mas que pode ajudar a polícia.

Confira os detalhes na reportagem de Juliana Oliveira:

Imagens feitas após a ação mostram a dimensão da violência do grupo.

[GALERIA]

Moradores assustados

Um dia após o tumulto, muitos moradores de bairros vizinhos à empresa atingida ainda estão temerosos e com a sensação de medo. Uma empresária do segmento de eventos que preferiu não se identificar diz que o sentimento é de insegurança. Bastante tensa ela precisou sair de casa para trabalhar, mas confessa que está muito assustada.

Cenário de destruição após crime

Muro de estabelecimento está sendo reerguido

No local do crime, o cenário ainda é de destruição. Parte do muro do posto de combustíveis que foi explodido pelos criminosos ainda está sendo reconstruído. A loja de conveniência também está sendo reformada o proprietário estima um prejuízo no valor de aproximadamente R$ 200 mil. Até o momento nenhum integrante da quadrilha foi localizado.