No Dia Internacional da Mulher, lembrado nesta quarta-feira (8), a Rádio Jornal foi até a Avenida Conde da Boa Vista ouvir mulheres para saber delas o que elas pensam sobre a data, machismo, feminismo, igualdade de direitos, entre outros temas.
A atendente de telemarketing Ana Beatriz da Silva, de 19 anos, disse que a palavra feminismo é muitas vezes confundida. “O feminismo luta pela igualdade, mas eu não concordo que deveria se chamar feminismo, porque seria igualdade para todos e não só para as mulheres. Mas é importante porque realmente a dificuldade é para nós”, comentou.
A dona de casa Lúcia Barbosa da Silva, 54 anos, pede por paz para todas as mulheres. “O que eu desejo nesse dia e de hoje em diante é que as mulheres tenham mais paz, que sejam menos abusadas e maltratadas. Aliás, não deveriam nem ser maltratadas”, destacou. “O fim da violência contra a mulher”, completou.
Confira os detalhes na reportagem de Marcela Maranhão:
Já a estudante Elen Teixeira do Nascimento, de 24 anos, falou da importância da data para empoderar as mulheres. “Acredito que a autonomia da mulher, a independência, ser única e ao mesmo tempo ser prestativa, ser autoconfiante”, disse, sobre a data. “A sociedade é muito machista ainda em relação a gente. Às vezes a mulher exercendo a mesma função que o homem o salário é menor”, criticou.
Violência
A cada hora, 503 mulheres sofreram algum tipo de agressão física em 2016, segundo pesquisa do Instituto Datafolha
encomendada pelo Fórum de Segurança Pública. O estudo, divulgado nesta quarta-feira (8), foi feito com entrevistas
presenciais em 130 municípios brasileiros. No total, foram 4,4 milhões de mulheres, 9% da população acima de 16 anos, que
relataram ter sido vítimas de socos, chutes, empurrões ou outra forma de violência.