Chega à tela do Cinema São Luiz, na noite desta segunda-feira (27), o documentário sobre o procurador da República que morreu assassinado em razão do seu trabalho contra a corrupção e o desvio de dinheiro público. Pedro Jorge de Melo e Silva, denunciou o milionário Escândalo da Mandioca nos anos finais da ditadura. Uma fraude contra o Banco do Brasil no município de Floresta, Sertão de Pernambuco.
Ele foi morto a mando dos envolvidos no crime financeiro. O objetivo do trabalho, produzido pela equipe de comunicação da Procuradoria Regional da República da 5ª Região, no Recife, em parceria com a Universidade Católica de Pernambuco, é o resgate de uma história que poderia ser esquecida.
Confira mais detalhes na reportagem de Carol Santos:
Trinta e cinco anos após o ocorrido, o meia metragem que vai reforçar o acervo documental do Ministério Público Federal e poderá funcionar também como material didático para alunos de direito, tem ainda um significado especial. A jornalista Ana Cláudia Dolores e a publicitária Cláudia Holder, que dirigiram a produção, destacam que não há uma pretensão em reabrir o caso, mas só recontar os fatos conhecidos na época pela opinião pública. Sem orçamento especial, elas reuniram depoimentos de familiares, amigos e de pessoas que atuaram no caso. A sessão exibida no Cinema São Luiz é única.
ESCÂNDALO DA MANDIOCA
A Advocacia Geral da União luta para devolver aos cofres públicos os mais de R$ 33 milhões (valores atuais) desviados do Banco do Brasil de Floresta. No ano passado recuperou mais de R$ 706 mil referentes a processos acompanhados no Recife e em Serra Talhada.