AUXÍLIO

Movimentos sociais promovem marcha por moradias no Recife

O ato por moradia foi convocado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e um grupo foi recebido por representantes da Prefeitura do Recife

Rádio Jornal
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Publicado em 04/04/2017 às 15:26

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Cerca de 300 manifestantes saíram da Câmara de Vereadores do Recife em caminhada até a Prefeitura do Recife em ato por moradias nesta terça-feira (4). O ato foi convocado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e contou com a participação de militantes contrários à reforma da previdência e a terceirização.

Eles questionam a falta de diálogo com a Prefeitura do Recife e reclamam de um déficit de 80 mil moradias, como explica Marcos Cosmo, presidente estadual do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

Alguns participantes criticaram a postura da gestão do prefeito Geraldo Júlio. Há um ano, Livânia Oliveira, foi atingida por um incêndio na Favela do Plástico em Campo Grande e deste então vive do auxílio moradia de R$ 200. No final da manhã uma comissão formada por manifestantes foi recebida.

Confira os detalhes na reportagem de Rafael Carneiro:

Confira a nota da prefeitura

A Secretaria de Governo e Participação Social do Recife recebeu, na manhã desta terça-feira (04), uma comissão de representantes dos movimentos populares ligados à moradia que estiveram mobilizados na frente da Prefeitura do Recife. Os representantes de organizações sociais apresentaram uma pauta com questões nacionais (A exemplo da reforma da previdência), bem como a reivindicação de moradias no Recife. Eles foram recebidos pelo secretário-executivo de Participação Social, Sérgio Campelo.

A comissão apresentou uma pauta contendo reivindicações para diversas áreas da cidade. Foi acertado um acordo para o encaminhamento e soluções especificas para cada caso.

Desde 2013, foram entregues 12 Conjuntos Habitacionais com 1.394 unidades (Casas e apartamentos). Cada residência tem um novo padrão construtivo, com sala, dois quartos, cozinha, banheiro e área de serviço. Todas as unidades habitacionais contam com cerâmica nas áreas molhadas (Banheiro e cozinha), além de equipamentos de acessibilidade.