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Atraso na obra da Adutora do Agreste será de um ano, diz Compesa

Presidente da Compesa diz que é preciso ser persistente em relação aos recursos destinados à Adutora do Agreste. 33 cidades estão em colapso no estado

Rádio Jornal
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Publicado em 06/04/2017 às 11:33

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O presidente da Compesa, Roberto Tavares, prometeu "persistência" para garantir que os recursos destinados às obras da Adutora do Agreste pelo Ministério da Integração Nacional cheguem de fato. "Nós temos que ser persistentes e fazer o acompanhamento para que esse dinheiro venha", afirmou durante entrevista no "Passando a Limpo", da Rádio Jornal, na manhã desta quinta-feira (06).

OBRA IMPORTANTE PARA REVERTER ESTIAGEM

O presidente da Compesa afirma que a companhia possui atualmente 15 frentes de serviço e prometeu que até o fim deste mês esse número deve subir para 20. "A gente queria estar com a Adutora pronta antes da transposição", declarou.

Tavares falou também sobre a audiência que teve nesta quarta (5) com o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho: "São 33 cidades em situação de colapso no estado. Os R$ 636 milhões são o restante que falta de repasse do Governo Federal para concluir a Adutora do Agreste. Se vier menos, vamos precisar nos replanejar", garantiu. Segundo o presidente da Compesa, um atraso pode retardar a obra em até um ano.

TRANSPOSIÇÃO DO RIO CAPIBARIBE

Roberto Tavares diz que é preciso vencer a burocracia em relação às barragens em Moreno e Ipojuca. "Botafogo está muito ruim,apenas com 11%. De forma preventiva tivemos que ampliar o racionamento. Temos um projeto de transposição do Rio Capibaribe para desviar água para Botafogo.

Ainda sobre o Ramal do Agreste, Roberto Tavares afirmou que é a cidade de Arcoverde, no sertão, vai ser privilegiada a médio prazo esperando, mas que depende da aprovação do Ministério da Integração.