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"Eu acredito na inocência dele", diz mãe do suspeito de matar Mirella

A fisioterapeuta Tássia Mirella foi estuprada e morta no dia 5 de abril. Edvan Luiz foi apontado pela Polícia Civil como autor do crime e está preso

Rádio Jornal
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Publicado em 18/04/2017 às 15:33

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Após quase uma semana da conclusão do inquérito sobre o assassinato da fisioterapeuta Tássia Mirella Sena de Araújo, a mãe do suspeito de ter assassinado a mulher, o comerciante Edvan Luiz da Silva, foi convocada pela Polícia Civil para prestar depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na tarde desta terça-feira (18).

O delegado Francisco Océlio convocou a mãe do Edvan Luiz da Silva para traçar o perfil do suspeito. Em entrevista à imprensa, dona Maria das Chagas Vieira disse que acredita na inocência do filho.

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“Eu só tenho a dizer que meu filho é inocente, que ele é um bom filho, uma pessoa trabalhadora, me ajuda muito e está me fazendo muita falta. Nós estamos aqui para provar a inocência dele. Eu acredito na inocência dele”, contou dona Maria das Chagas.

Vídeos exclusivos mostram suspeito de matar fisioterapeuta momentos antes do crime

Confira os detalhes na reportagem de Erick França:

Edvan Luiz da Silva, de 32 anos, está preso desde o dia 5 de abril, dia do crime. Ele era vizinho da vítima e apontado pela polícia como assassino da fisioterapeuta Mirella. Ele foi autuado em flagrante por homicídio triplamente qualificado e por estupro.

O suspeito de assassinar Mirella Sena foi encaminhado inicialmente para o Cotel, em Abreu e Lima, e depois transferido para uma outra unidade prisional.

Esposa teria escondido provas

A esposa de Edvan também prestou depoimento no DHPP, no dia 10 de abril. O delegado suspeita que ela tenha escondido alguma prova do crime, porém o advogado de defesa da família do comerciante, Raulison Ferraz, descarta essa possibilidade. “É um dos maiores absurdos que se tem nesse processo”, criticou o defensor.

O advogado diz que a acusação é absurda. “Ela é uma senhora que sai de casa para trabalhar antes de todos esses eventos, chega à tarde, se depara com essa situação depois da perícia ter ficado a manhã todinha dentro de um flat e vir querer supor o que ela adivinhou o que aconteceu e ainda ocultou alguma prova. É um absurdo”, detalhou, mostrando preocupação com as consequências da acusação para a mulher.