FEMINICÍDIO

Família não se conforma com assassinato de recepcionista pelo marido

Regina Paula foi morta a facadas pelo marido dentro da casa onde o casal morou por 15 anos. O assassinato pode ser classificado como feminicídio

Rádio Jornal
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Publicado em 20/04/2017 às 12:29

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A recepcionista Regina Paula Cabral da Costa, de 39 anos, foi assassinada a facadas pelo ex-marido na tarde dessa quarta-feira (18). De acordo com a família, o homem, que não teve o nome divulgado era possessivo e não aceitava o fim do relacionamento.

O crime aconteceu na casa onde Regina morou com o companheiro por mais de 15 anos, em Curcurana, Jaboatão dos Guararapes. O corpo de Regina Cabral está no Instituto de Medicina Legal do Recife. Saiba mais na reportagem de Juliana Oliveira:

De acordo com irmão da vítima Paulo André, afirma que Regina voltou para casa para buscar roupas e documentos e foi agredida pelo ex-marido. Após ser esfaqueada, a recepcionista chegou a ser socorrida no Hospital Dom Helder Câmara, no Cabo de Santo Agostinho, onde morreu na sala de cirurgia.

O velório e o enterro do corpo de Regina Paula Cabral da Costa estão marcados a tarde desta quinta-feira no Cemitério Público de Ponte dos Carvalhos, no Cabo de Santo Agostinho. A família da recepcionista está em choque.

Feminicídio

É uma tipificação do crime de homicídio qualificado e se caracteriza pelo assassinato de uma mulher pelo fato dela ser mulher, em decorrência da violência doméstica, ou pela dominação do homem sobre a mulher. Em última instância, o feminicídio significa o controle sobre a vida e a morte.

A pena para um crime de homicídio é de 6 a 20 anos. No caso do homicídio qualificado, incluindo o feminicídio, a pena vai de 12 a 30 anos. A pena é aumentada em até um terço, se for cometido na frente de menores de 14 anos.