INVESTIGAÇÃO

Mãe de jovem envenenada acredita que ex-genro envenenou família

Nove pessoas de uma mesma família foram envenenadas durante almoço do Dia das Mães. O principal suspeito do crime está foragido

Rádio Jornal
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Publicado em 16/05/2017 às 17:03

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Pelo menos cinco parentes de Débora Soares, primeira vítima internada depois de apresentar sintomas de envenenamento, foram ouvidos na Delegacia de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife, nesta terça-feira (16). A mãe da jovem, que também foi ouvida, disse que acredita que o principal suspeito de praticar o crime contra a família é o ex-namorado de Débora.

Nove pessoas foram socorridas para hospitais da Região Metropolitana do Recife e submetidas a diversos exames. Três delas já receberam alta. O resultado do exame de sangue feito pela Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária comprova a contaminação por pesticida.

A polícia acredita que chumbinho tenha sido usado no crime, fato que só pode ser atestado com o laudo do Instituto de Criminalística. A polícia acredita ainda que o veneno foi colocado no colorau, tempero utilizado na refeição servida para a família durante a comemoração do Dia das Mães.

As irmãs do suspeito também foram ouvidas nesta terça-feira pela polícia. Uma delas teria se apresentada espontaneamente na Delegacia de Camaragibe.

A delegada responsável pelo caso, Euricélia Nogueira, deixou claro que outras pessoas podem ser chamadas para prestar esclarecimentos.

Confira as informações no flash de Diandra Monteiro:

Relembre o caso

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Nove pessoas da mesma família passaram mal após um almoço em comemoração ao Dia das Mães, no último domingo (14),
na comunidade Sítio dos Macacos, no município de Camaragibe.

O envenenamento teria sido provocado pelo ex-namorado de uma das vítimas. De acordo com a polícia, o suspeito teria
misturado um produto para matar rato, conhecido popularmente como chumbinho, no tempero utilizado na preparação das
refeições, o colorau que estava na cozinha da casa da família. Duas horas após terem almoçado as vítimas apresentaram os
mesmos sintomas.

O homem que teria praticado o crime foi identificado pelos familiares da moça com o nome de Kiko. Segundo um parente de
Débora, que mora vizinho a casa dela, e que por pouco não participou do almoço, o suspeito não aceitava o fim do
relacionamento com a jovem e por isso havia prometido vingança.

Ainda de acordo com familiares, o suspeito teria entrado na casa de Débora Dias antes do crime, como relatou Reginaldo Francisco tio da vítima.