CASO BEATRIZ

Família de Beatriz Mota protesta no Ministério Público de Pernambuco

A garota Beatriz Mota, de 7 anos, foi morta com mais de 40 facadas em dezembro de 2015, em Petrolina. Até hoje, assassino permanece em liberdade

Rádio Jornal
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Publicado em 24/05/2017 às 16:53

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Familiares e amigos da menina Beatriz Mota, de 7 anos, que foi morta em dezembro de 2015 durante uma festa de formatura em uma escola de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, protestam no Ministério Público, na área central do Recife, cobrando justiça. A família foi recebida pelo sub-procurador Jurídico do Ministério Público de Pernambuco, Clênio Valência.

Antes do encontro, o pai de Beatriz Mota, Sandro Ferreira, criticou a lentidão no processo. “Passado um ano, continua o mesmo mistério, o mesmo sigilo. A gente acha que, pelas informações que nós temos, algumas prisões já podem ser feitas”, disse.

Eles cobram um apoio maior do Ministério Público de Pernambuco no processo sobre a morte de Beatriz Mota.

>> Antes de matar Beatriz Mota, suspeito abordou outras duas crianças

Confira os detalhes na reportagem de Leopoldo Monteiro:

Relembre o caso

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10/12/2015 – A menina Beatriz Angélica, de 7 anos, é morta à facadas durante festa de formatura no Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina.

28/12/2015 – Primeiro protesto em Petrolina cobra resposta da polícia sobre o caso da menina “Beatriz Mota” na praça Maria
Auxiliadora, no centro da cidade.

09/01/2016 – Protesto em Petrolina cobra uma solução para o crime. Ato iniciou na ponte presidente Dutra, que liga a cidade
pernambucana de Petrolina e Juazeiro, na Bahia, seguindo para Av. Guararapes e Praça Mª Auxiliadora.

15/01/2016 – Disque Denúncia oferece R$ 5 mil reais para quem tiver informações sobre o assassinato de Beatriz.

15/02/2016 – Dique Denúncia dobra valor oferecido para quem tiver informações que levem ao assassino da menina Beatriz.

22/02/2016 – Polícia Civil divulga retrato falado de suspeito de assassinar Beatriz.

23/02/2016 - Ministério da Justiça recebeu ofício com o pedido de atuação da polícia federal nas investigações sobre o
assassinato.

10/03/2016 – Sem respostas, pais de Beatriz realizam protesto na praça Maria Auxiliadora, no centro de Petrolina.

29/03/2016 – Delegado Marceone Ferreira Jacinto e o perito do Instituto de Criminalística Gilmário Lima, apontam que a garota não foi morta no antigo depósito esportivo onde o corpo foi encontrado e que três chaves, para acesso ao local, teriam sumido no mês de novembro. O delegado diz que cinco funcionários da escola podem ter envolvimento com o crime. A instituição de ensino disse que demitiu todos em janeiro.

02/05/2016 – Ministério Público acredita que crime da menina Beatriz pode ter motivação religiosa.

10/06/2016 – Ministério Público cria força-tarefa para elucidar caso Beatriz. Seis promotores vão cuidar do caso.

19/07/2016 – Pais da menina vão ao Recife protestar em frente ao Palácio do Campo das Princesas. Eles trouxeram um abaixo-assinado com 20 mil assinaturas que entregaram ao governador Paulo Câmara.

08/09/2016 - Polícia divulga imagens de suspeito do caso Beatriz. Após analisar câmeras do colégio e de lojas, além da coleta de depoimento de testemunhas, o suspeito seria um homem de pele negra, com cabelo crespos e cacheados, de altura mediana, usando calça jeans e camisa verde.

10/09/2016 – Protesto pede afastamento do delegado Marceone Ferreira do caso Beatriz.

19/11/2016 - Mais uma manifestação de fé em memória da menina Beatriz é realizada em Petrolina, na Concha Acústica.

02/12/2016 - Familiares lançam campanha enigmática nas redes sociais para alertar sociedade sobre o que estaria dificultando solução do crime.

10/12/2016 – Um ano de morte de Beatriz. Família reúne amigos às 19h em frente ao Colégio Maria Auxiliadora, local do crime.

19/11/2016 - Mais uma manifestação de fé em memória de Beatriz é realizada em Petrolina, na Concha Acústica.

02/12/2016 - Familiares lançam campanha enigmática nas redes sociais para alertar sociedade sobre o que estaria dificultando a solução do crime.

10/12/2016 – Um ano da morte de Beatriz. Família se reúne com amigos às 19h em frente ao Colégio Maria Auxiliadora, local do crime.