POLÍTICA

Álvaro Dias aposta na descrença dos partidos tradicionais para disputar a Presidência pelo Podemos

O senador, que deve disputar a presidência da República, disse que as estruturas políticas estão enfraquecidas

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Publicado em 20/07/2017 às 10:05
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Pré-candidato à Presidência da República pelo 'Podemos', o senador Álvaro Dias, disse na manhã desta quinta-feira (20) que as estruturas partidárias tradicionais "estão enfraquecidas" e isso pode abrir uma brecha para que sua sigla ganhe força na disputa de 2018.

"Há eleições e eleições. Será que as estruturas partidárias estão com credibilidade, com autoridade, com moral para sustentar uma candidatura? Ou será que estão desmoralizadas, desacreditadas, foram arrasadas pela Lava Jato, estão destruídas e serão rejeitadas, serão condenadas pela opinião pública nas eleições do ano que vem? É uma boa indagação", disse o senador à Rádio Jornal.

Em maio, o senador deixou o Partido Verde (PV) para ingressar em uma nova legenda, o “Podemos”. Dias disse na época que o novo partido vai seguir um modelo que surgiu na Europa, em que as diretrizes são traçadas baseadas numa comunicação mais próxima com a população. Segundo o Senador, o “Podemos” será totalmente independente das atuais ideologias partidárias.

Questionado se o Podemos terá força suficiente para disputar a Presidência, visto que é uma sigla nova, Álvaro ressaltou que a sociedade tem o poder de mudar os quadros políticos. "A omissão até agora se perdoa, mas a omissão daqui por diante pode ter uma consequência dramática, o Brasil afundou numa crise sem precedentes e precisa de muita seriedade, experiência administrativa e honestidade para que se recupere esse país. É nisso que acredito, os partidos estão, portanto, enfraquecidos", destacou.

Tempo menor para o Podemos

O Podemos deve ter tempo de televisão diminuído, mas isso parece não preocupar o pré-candidato. "As coisas mudaram muito. Hoje temos as mídias sociais, a internet que atinge boa parte da população. O horário eleitoral gratuito não tem mais o grande interesse popular e há uma pulverização com muitos candidatos, porque são candidatos a presidente, governador, senador, deputado federal e estadual", comentou.

Sobre o tempo de TV, o senador destacou que vai apostar nos debates e na pré-campanha "que os noticiosos colocam com visibilidade os pré-candidatos", além de entrevistas.

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