Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta sexta-feira (21), a Polícia Civil descartou a possibilidade de um disparo acidental pelo empresário Wilson Campos de Almeida Neto, preso acusado de matar a secretária Gisely Kelly Tavares dos Santos, 37, encontrada morta com tiro na cabeça em um apartamento no bairro do Rosarinho, Zona Norte do Recife.
Confira a reportagem de Leopoldo Monteiro:
De acordo com delegado Breno Maia, que está a frente das investigações, as pistas do caso não caracterizam um homicídio culposo, quando não há intenção de matar, indo de encontro com a defesa do empresário, que afirmou que o tiro foi acidental.
"Houve o acionamento do gatilho, então o tiro acidental não houve. É pouco provável que o homicídio tenha sido culposo pois o manuseio da arma foi feito muito próximo do rosto da vítima. Então é pouco provável que uma pessoa que manuseie uma arma de fogo tão próxima do rosto da vítima não tenha a intenção de efetuar o disparo", disse o delegado.
Amnésia alcoólica é pouco provável
Ainda segundo o delegado, as imagens analisadas pela polícia também descartam a possibilidade de amnésia alcoólica do acusado. "Ele diz que a arma era guardada dentro do cofre, e que este tinha uma senha de seis dígitos. É um fato que faz com que a polícia desacredite na hipótese de amnésia alcoólica, pois ele se lembrou da senha do cofre para digita-la, abri-lo e pegar a arma para do crime e efetuar o disparo".