INSEGURANÇA

Promotor Ugiette é assaltado próximo ao Palácio do Governo e do TJPE

O assaltante ainda ameaçou atirar no promotor Marcellus Ugiette, que estava muito nervoso no momento da investida criminosa contra ele

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Publicado em 26/07/2017 às 16:35
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O promotor da Vara de Execuções Penais, Marcellus Ugiette, foi vítima de um assalto violento na tarde desta quarta-feira (26) na área central do Recife. A investida criminosa aconteceu em frente à Praça da República, na saída da agência da Caixa Econômica Federal, próximo ao Palácio do Campo das Princesas. O local também fica perto do Tribunal de Justiça de Pernambuco.

Em entrevista ao comunicador Ednaldo Santos, ele relatou os momentos de pânico. A vítima foi ameaçada várias vezes pelo assaltante que estava armado. “Fiz um pagamento de umas contas na Caixa, desci com o restante do dinheiro e assim que saí do portão fui abordado por um cidadão com uma pistola ponto 40”, relatou. “O mais impressionante é que ele não quis minha pasta, meu celular, só queria meu paletó e o dinheiro que estava dentro do paletó (...) Ele sabia de tudo”, completou o promotor.

Ameaça

Muito nervoso, Marcellus Ugiette contou que não conseguia tirar o paletó e foi ameaçado. “Ele ameaçou atirar na minha cabeça umas três ou quatro vezes e aí quando eu puxei o dinheiro o dinheiro caiu e ele me fez apanhar”, disse. “E isso era entre 13h30 ou 14h, na frente de todo mundo, as pessoas passando, correndo. Teve um carro que parou e ficou do outro lado observando o assalto”, detalhou o promotor.

O promotor Marcellus Ugiette lamentou a situação no Estado e a repetição desses casos. “A gente tem todos os dias essa situação. A gente não cuida das pessoas, nem fora e nem dentro das prisões. Isso é resultado desse equivoco da política de segurança pública”, criticou.

Ouça a entrevista completa:

Segundo o Marchellus Ugiette, o assalto mostra “É uma mostra de que a gente está absolutamente inseguro em qualquer lugar. Não é só nos guetos, na favela”, disse. “Eu não vou falar que não fui assaltado em Paris não, viu?”, ironizou o promotor, em alusão à frase polêmica do secretário de Planejamento e Gestão, Márcio Stefanni.

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