Em mais uma oportunidade, a família do engenheiro de Alisson Pereira, 27 anos, saiu do Fórum Thomaz de Aquino, na área central do Recife, nesta segunda-feira (31) sem um resultado. Em fevereiro de 2008, o engenheiro se envolveu em uma confusão com o proprietário do estabelecimento do Bar Bamboo, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, o austríaco Alfred Harpner e o gerente, o alemão Hans Hermans.
Nesta segunda-feira, ocorreu 11ª tentativa de júri popular na 4ª Vara do Tribunal do Júri do Recife, marcada por mais pedido de adiamento por parte da defesa e discussão com a representante do Ministério Público. A mãe do engenheiro assassinado, Luiza Lucia Muniz, questiona a demora. "Só sendo mãe para saber, porque é muito difícil a demora (...) Agora eu pergunto a você: se fosse meu filho que tivesse tirado a vida dele na Alemanha onde é que ele estava?", desabafou.
Confira os detalhes na reportagem de Rafael Carneiro:
Acusação contra réus
De acordo com a promotora do Ministério Público de Pernambuco, os dois réus são suspeitos de comandaram um esquema de prostituição no estabelecimento que funcionava sem alvará. Sobre a materialidade do crime contra o engenheiro, não resta dúvida para a promotora Rosimeri Souto Maior.
Ainda na manhã desta segunda-feira (31), a defesa, comandada pelo advogado André Henrique Gomes da Fonseca, se retirou da sessão obrigando o juiz Albérides Nicéas de Albuquerque, a adiar o júri com data a ser marcada por um novo juiz.
Luta corporal
Segundo testemunhas, Alisson teria se descontrolado e tentado entrar no banheiro feminino do estabelecimento, quando foi
contido por Hans e Alfred. O engenheiro teria levado uma “gravata” que quebrou seu pescoço. Funcionários alegaram que ele teria morrido ao cair, durante a briga, e bater com a cabeça no chão.