POLÍCIA

Suspeito de liderar explosão à Brinks era agente de trânsito de Olinda

A Polícia cumpriu mandados de prisão contra quadrilha especializada em investidas a bancos e com participação na explosão da empresa de segurança Brinks

Rádio Jornal
Rádio Jornal
Publicado em 02/08/2017 às 15:11

Imagem

Por meio de delação premiada, a Polícia Civil de Pernambuco deflagrou a operação denominada Durga e desarticulou uma quadrilha especializada em investidas a agências bancárias e com participação na explosão da empresa de segurança, Brinks, no Recife, em fevereiro deste ano.

Dos seis mandados de prisão expedidos pela justiça, cinco foram cumpridos. Todos os alvos são suspeitos de participar da investida à Brinks. Entre os presos, está o líder da organização criminosa, William Aguiar da Silva, de 24 anos, agente de trânsito da Prefeitura de Olinda.

De acordo com a polícia, o grupo agia como uma empresa e William era o responsável pelo esquema. Na casa dele, os policiais apreenderam dinheiro, munições calibre 12, veículos de luxo e um papel onde havia um desenho da base da Brinks.

Além do líder, a polícia cumpriu outros quatro mandados. Dois alvos já estavam presos, um deles, identificado como Gleizon da Silva, de 32 anos, recebia dinheiro de William para emprestar a detentos dentro do Cotel, em Abreu e Lima.

Ainda de acordo com a polícia, a associação criminosa agia não só em Pernambuco, como também dos Estados do Alagoas, Rio Grande do Norte e São Paulo. O grupo já estava sendo investigado há mais de um ano e só com as informações do colaborador a polícia chegou aos acusados e desarticulou o braço de Pernambuco.

Segundo o delegado da Roubos e Furtos e responsável pelas investigações, João Gustavo Godoy, essa é a primeira vez que um colaborador que integrava líderes de uma quadrilha de alta periculosidade.

Imagem

Confira os detalhes na reportagem de Juliana Oliveira:

Suspeito foragido

Um outro alvo da operação é morador de São Paulo e está foragido. Na asa do suspeito, que não teve nome revelado, a polícia encontrou uma máquina de contar dinheiro que teria sido roubada de uma agência bancária. Além dos mandados de prisão preventiva, dois mandados de condução coercitiva e 17 de busca e apreensão domiciliar também foram cumpridos na Operação Durga.