Profissionais do Centro Estadual de Atendimento à Vítima de Violência (CEAV), órgão vinculado à Secretaria Estadual de Direitos Humanos, visitaram na manhã desta segunda-feira (7) a casa da mãe da menina Sthefany Vitória da Silva, 2, que morreu vítima de um disparo de arma de fogo na cabeça, na última sexta-feira (4), no bairro do Ibura, na Zona Sul do Recife.
Os profissionais do CEAV foram averiguar a necessidade de atendimento psicológico e jurídico dos familiares após a morte da criança.
Após audiência de custodia realizada nesse domingo (6), os três suspeitos de terem participado do suposto tiroteio que matou a menina foram liberados pela justiça. Em entrevista exclusiva para Rádio Jornal, um dos homens chegou a confessar que estava fazendo uso de porte ilegal arma, mas negou que houve troca tiros com os policiais.
Confira os detalhes na reportagem de Kimberly Neri:
O gestor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o delegado Ivaldo Pereira, diz que soube da terminação judicial de soltura do envolvidos pela imprensa e, mesmo com a decisão, o DHPP continuará investigando o caso, já que além das investigações envolvendo o homicídio da criança os suspeitos foram presos em flagrante pelo porte ilegal de armas e drogas.
Resposta do TJPE
A reportagem entrou em contato com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) que informou por meio de nota que em razão do horário da audiência de custódio só vai dar mais detalhes sobre o caso no fim da tarde desta segunda-feira (7).
Em relação ao procedimento de audiência de custódia, a pessoa autuada é apresentada ao juízo pela autoridade policial. O juiz ouve a pessoa e decide pelo relaxamento da prisão ou pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva.