POLÍTICA

Ciro Gomes precisa ir mais ao psiquiatra para parar de mentir, diz Doria

O prefeito de São Paulo, João Doria, afirma que Ciro mentiu ao relembrar declaração polêmica do tucano

Rádio Jornal
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Publicado em 17/08/2017 às 8:35

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O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), voltou a falar na manhã desta quinta-feira, 17, sobre sua polêmica declaração de transformar a seca do Nordeste em atração turística no ano de 1987. Em entrevista à Rádio Jornal, o tucano disse tudo não passou de uma mentira propagada pelo ex-governador Ciro Gomes (PDT). "Foi uma maldade conduzida e propagada pelo Ciro Gomes, que aliás precisa aumentar a frequência dele no psiquiatra porque duas vezes por semana não têm sido suficiente para ele parar de fazer ataques e colocações mentirosas como essa".

"A seca, os flagelados famintos e a caatinga nordestina poderão virar atração turística por sugestão do presidente da Embratur, João Doria Júnior, que propôs em Fortaleza (CE) a instalação de albergues turísticos na região." A notícia é antiga, mais especificamente de 2 de julho de 1987, mas causou grande repercussão trinta anos depois. Muitos internautas duvidaram da veracidade, mas registros dos jornais da época comprovam que a proposta foi citada por ele.

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À época, os principais jornais do país publicaram declarações polêmicas de Doria, então presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), que cumpria o papel que hoje é exercido pelo Ministério do Turismo. Reproduções dessas reportagens viralizaram nas redes sociais no último mês de junho.

Ouça a entrevista com João Doria na íntegra

Após a repercussão, a Secretaria de Comunicação da Prefeitura de São Paulo respondeu em nome de Doria, afirmando que "as publicações de 1987 foram desvirtuadas". "João Doria, então presidente da Embratur, defendeu que o Ceará não explorasse apenas o litoral em termos turísticos, mas valorizasse o interior, como a região da caatinga, para promover a geração de renda", argumentou a prefeitura.

Durante a entrevista, o prefeito também falou sobre a proposta de reforma política que tramita no Congresso, com a entrada do Distritão no processo eleitoral. "Ao meu ver não é [a melhor opção], mas talvez seja um caminho intermediário para chegarmos ao voto distrital misto, que reflete melhor o direito do cidadão votar e estar mais próximo do seu eleito e com isso cobrá-lo mais e melhor", disse.

Doria ainda criticou a quantidade de partidos no País. "Não há tantas correntes para comportar tantos partidos. Isso é subversão de diferentes correntes de pensamento, é mais enriquecimento partidário do que pluralidade de pensamento", disse.